Da minha janela vejo árvores altas, formosas, lindas ao pôr-do-sol. Ficam douradas, e quando chove, brilhantes como cristais.
Da minha janela vejo o reflexo do meu quarto. Meu edredom de bichinhos, três fotos com pessoas que eu amo me trazem uma nostalgia e um sentimento entorpecente. Sorrio, meus dentes brancos são a única luz que vejo ao olhar pra fora novamente.
Da minha janela vejo um show de luzes e explosões que me fascinam desde pequena. Brilhantes explosões azuis, douradas, vermelhas, amarelas e verdes colorem o escuro céu da meia-noite.
Da minha janela vejo as estrelas da noite, tentando iluminar junto com a Lua as desertas ruas da cidade. Seus brilhos chegam até a pracinha, embalando um casal apaixonado.
Da minha janela vejo a luz do Sol, tingindo as nuvens pela manhã com as mais belas cores, do laranja ao azul, como dentro de uma pintura.
Da minha janela vejo a Lua cheia brincando de esconde-esconde com as estrelas. Ora aparecem, ora ocultam-se nas nuvens.
Da minha janela vejo as luzes da cidade douradas ao longe, piscando e enchendo a terra de pontos luminosos, semelhante à luz das estrelas, que iluminam o céu com todo o seu brilho.
Da minha janela vejo um gato preto se escondendo nas sombras, brincando com um gato branco. Ambos param, miam, e recomeçam a algazarra.
Da minha janela vejo uma névoa encobrindo tudo, deixando a parte abandonada da cidade muito mais sinistra.
Da minha janela vejo flocos de neve dançando no ar como bailarinos. Pulam, giram, depois ficam juntos no chão esperando o verão para derreterem e virarem novamente água líquida.
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