terça-feira, 28 de maio de 2013

7 Pecados Literários - Orgulho

1 - Gula 
2 - Preguiça

3 - Orgulho

Qual livro tem orgulho de ter lido?

Viagem ao Centro da Terra, de Julio Verne. É um livro maravilhoso, apesar de desafiar bastante a ciência e a geografia, mas ainda assim, maravilhoso. Apesar de não ser engraçado, pude rir um pouco de algumas falas específicas e algumas cenas que viam à minha cabeça enquanto lia.

É essa edição que eu li :)

sábado, 25 de maio de 2013

25 de maio

"A toalha é um dos objetos mais úteis para um mochileiro interestelar. Em parte devido a seu valor prático: você pode usar a toalha como agasalho quando atravessar as frias luas de Beta de Jagla; pode deitar-se sobre ela nas reluzentes praias de areia marmórea de Santragino V, respirando os inebriantes vapores marítimos; você pode dormir debaixo dela sob as estrelas que brilham avermelhadas no mundo desértico de Kakrafoon; pode usá-la como vela para descer numa minijangada as águas lentas e pesadas do rio Moth; pode umedecê-la e utilizá-la para lutar em um combate corpo a corpo; enrolá-la em torno da cabeça para proteger-se de emanações tóxicas ou para evitar o olhar da Terrível Besta Voraz de Traal (um animal estonteantemente burro, que acha que, se você não pode vê-lo, ele também não pode ver você -estúpido feito uma anta, mas muito, muito voraz); você pode agitar a toalha em situações de emergência para pedir socorro; e naturalmente pode usá-la para enxugar-se com ela se ainda estiver razoavelmente limpa.
Porém o mais importante é o imenso valor psicológico da toalha. Por algum motivo, quando um estrito (isto é, um não-mochileiro) descobre que um mochileiro tem uma toalha, ele automaticamente conclui que ele tem também escova de dentes, esponja, sabonete, lata de biscoitos, garrafinha de aguardente, bússola, mapa, barbante, repelente, capa de chuva, traje espacial, etc, etc. Além disso, o estrito terá prazer em emprestar ao mochileiro qualquer um desses objetos, ou muitos outros, que o mochileiro por acaso tenha “acidentalmente perdido”. O que o estrito vai pensar é que, se um sujeito é capaz de rodar por toda a Galáxia, acampar, pedir carona, lutar contra terríveis obstáculos, dar a volta por cima e ainda assim saber onde está sua toalha, esse sujeito claramente merece respeito."
           
                Douglas Addam, Guia do Mochileiro das Galáxias.


Hoje é um dia muito especial para todos os nerds, geeks e afins. Afinal, hoje é 25 de maio!

Mas o que raios é dia 25 de maio? E por que tem um texto enorme falando de toalha ali?

Calma minha joaninha, meu pupilo.



Muitos fãs de Guia do Mochileiro das Galáxias sabem da importância da toalha. Afinal, ela pode ser usada para vários fins. Isso não é apenas uma dedução, pois Douglas Addam, o autor da Trilogia dos 5 livros, gastou uma página inteira no livro para explicar a importância da toalha.





Com a sua morte, os fãs quiseram homenageá-lo com um tema engraçado, e escolheram o termo “Dia da Toalha”. Para a comemoração, foi escolhido o dia 25 de maio.


Bem, outro fato interessante, é que apesar de 4 de maio ser o dia Star Wars, muitos fãs da hexalogia comemoram nesse dia o Dia do Orgulho Nerd. O motivo? Simples! Dia 25 de maio de 1977, o mundo era presenteado com o lançamento de Star Wars IV: A New Hope.





Portanto, feliz Dia da Toalha, feliz Dia do Orgulho Nerd.

E que a força esteja com vocês

terça-feira, 21 de maio de 2013

7 Pecados Literários - Preguiça

Bom, o primeiro pecado literário que eu coloquei foi Gula.
O segundo será:

2 - Preguiça

Qual livro não li porque fiquei com preguiça?

Foi um livro do J. M. Simmel, chamado "Um ônibus do tamanho do mundo". Meu pai me emprestou para ler, disse que era ótimo. Já encontrei muitas pessoas que disseram que o livro era muito bom, mas eu não consegui sair das duas primeiras páginas. Lembro de poucas coisas. Somente que uma garota estava levando a ovelha preta de estimação em uma viagem de ônibus e a ovelha pulo para fora do ônibus e a família dela tentou ir atrás.

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Começo


Sem perceber, Peter andou em direção ao Ateliê M. Lá estava a outra placa, “Os olhos pálidos ficam vazios com o crepúsculo do mundo”. As plantas continuam a cobrir parte da parede da frente. Uma mulher com um amarrando os cabelos passa por ele. Ela olha em seu rosto com uma expressão séria e segue em frente à uma escada, ao lado da entrada da loja de bonecas.
Ele entra na loja. As bonecas ainda estão na mesma posição que da ultima vez que ele veio à loja.
- Bem-vindo – disse a senhora detrás do balcão – nossa, é estranho ver um menino do fim do fundamental entrando nessa loja. Você é um cliente ou...
-Boa tarde – ele interrompe.
-Fique a vontade para conhecer a loja. Eu não tenho outros clientes mesmo.
Peter olhou para uma das bonecas que estava atrás da senhora. A boneca usava roupas antigas e uma máscara no rosto. A máscara era amarela e valorizava o nariz da boneca. Os cabelos da boneca eram vermelhos e apareciam fartos por detrás da máscara. Os olhos são tristes e sérios.
Ele novamente desce as escadas e se depara com todas as bonecas que não estão prontas. Ele segue na direção da boneca que se parece com Miki e a observa, pensativo. Miki aparece ao lado da boneca e Peter não se assusta tanto quanto da última vez.
-Sabia que encontraria você aqui – disse ela – o que você faz aqui?
- Eu estava voltando do hospital e acabei passando em frente à loja.
- Você está bem agora?
-Sim, estou bem. Parece que não precisarei de outra internação. Mas me conte, por que você não foi à escola?
-Só vou quando eu tenho vontade.
Peter fica um pouco sem resposta diante do que Miki diz.
-Ah, sobre o acidente, como a classe está lidando com o acontecimento?
-Todos estão perturbados. “Está começando” é o que todos dizem. Eles estão com medo.
-Medo? Começando?
Miki sai andando pela sala e observa todos os corpos que se tornarão bonecas. Ela se lembra de quando disse a Peter “já pode ter começado”, quando eles estavam no terraço.
-Lá no fundo de seus corações, talvez eles nunca tenham acreditado. Peter, você se lembra de quando eu disse “é melhor você ter cuidado. Já pode ter começado”? eu disse isso à você sem ter certeza, eu tinha apenas uma hipótese. Eu estava apenas suspeitando. Mas parece que dessa vez começou, tenho 100% de certeza. – disse ela, olhando mais para o chão – você não sabe de nada, não é? É melhor que você não descubra. Porque quando você descobrir...
-O que raios acontece na turma B? – pergunta Peter bastante revoltado.
-Quando você voltará à escola?
-Amanhã.
-Então, acho q devo faltar de novo. – diz ela, andando e parando em frente à boneca que Peter acha parecida com ela – tome cuidado. Não diga a ninguém que você se encontra comigo aqui. – Tome cuidado, porque realmente começou.
Peter anda em sua direção, porém uma boneca atrás dele cai sozinha, causando um barulho. Ele se vira para verificar a origem do barulho e encontra uma boneca no chão. Ela tem olhos angustiados, não está com nenhuma roupa e tem cabelos castanhos. Ele a observa um tempo, olha para a prateleira onde a boneca estava e depois olha para frente. Miki desapareceu e somente a boneca no caixão está ali.

domingo, 12 de maio de 2013

7 Pecados Literários - Gula

Baseado nesse post de um blog que eu leio, resolvi fazer minha própria lista. No entanto, ele será aos poucos. e não farei de maneira igual também

1 - Gula

Qual livro devorei mais depressa?






O livro que eu demorei menos para ler foi "O último olimpiano" do Rick Riordan. levei uma tarde para ler o livro.





Outro livro que demorei muito pouco para ler foi "A última batalha", sétimo livro das Crônicas de Nárnia, demorei meia noite para lê-lo. Porém, esse último eu já tinha lido uma vez, mas já fazia muito tempo.






Qual livro devorei mais devagar?




Acho que foi "Grau 26" do Anthony E. Zuiker. Eu queria demorar mais do que demorei para ler, mas foi porque eu estava em um hotel e levei o livro. Como não tinha computador e eu não gosto de carnaval (era feriado de carnaval), não tinha muita coisa para fazer. Infelizmente, eu ficava muito tempo sem fazer nada e li o livro mais rápido do que eu queria.


quarta-feira, 8 de maio de 2013

Noite, sono


Estou com sono. Sim, estranho um post a essa hora, sobre um assunto como esse. Mas enfim, estou com sono.

Queria ser novamente criança, para minha mãe me colocar na cama. Me cobrir com uma coberta nos dias de frio, me abraçar forte nas noites chuvosas, dizedo para não temer os relâmpagos e os trovões. Sentar na beira da cama, ler uma história que eu não ouvirei o final. Colocar uma música calma, clássica para dormir e ter uma noite tranquila.

Agora ela anda muito cansada, eu também ando muito cansada. Eu cresci o suficiente para arrumar minha própria cama, ler minhas próprias histórias, colocar minhas músicas. Mas ainda sinto falta.

Sinto falta de alguém ao meu lado quando sinto muito frio. Sinto falta de abraçar alguém. Para isso, existem pelúcias, mas não é a mesma coisa. Elas não são quentes, não transmitem segurança. Elas nada poderão fazer por você, a não ser ouvirem seus medos, segredos, lamentos, abraços. Pelo menos elas são silenciosas. Não contarão a ninguém.
Sinto falta de alguém ao meu lado, transmitindo exatamente o que as pelúcias não o fazem.

Sinto falta de você ao meu lado. Sou possessiva, eu sei. Mas que posso fazer?
Preciso, no momento

sábado, 4 de maio de 2013

May the Fourth be with you











A long time ago in a galaxy fa, far away...
No dia 25 de maio de 1977 o mundo conhece uma das maiores obras-primas da sétima arte. Star Wars - A New Hope. Um filme que se passa em uma época muito distante da nossa. Um filme que mistura aventura, maldade e velocidade da luz. Um filme que se estendeu, e foi lançado em 6 filmes.





Porém, George Lucas os lançou em uma ordem diferente da cronologia da história. Hoje podemos dizer que a trilogia original aconteceu depois da trilogia mais nova. Melhor não poderia ter sido. Afinal, tantas surpresas que só foram surpresas por que os milhares de fãs não sabia da história por trás dos personagens. Tantas teorias fizeram ou não sentido com o lançamento da trilogia nova.



Ah sim, uma das coisas mais importantes que aparece nos filmes é a Força.




Um campo de energia criado por todas as coisas vivas: ela nos cerca, nos penetra; ela mantém a galáxia coesa. A Força é vida, e vida é Força.
Portanto, muitas vezes os Jedis, cavaleiros que podiam utilizar e manipular a Força para a proteção e para o bem diziam uns aos outros uma das frases mais famosas do filme:









Que a Força esteja com você. Daí a escolha para a comemoração do Dia Star Wars. Muitos comemoram em 25 de maio, já que foi quando o filme foi lançado, mas a maioria comemora no dia 4 de maio, pois pode-se fazer um trocadilho com a frase "may the force be with you", transformando-na em ":May the Fourth be with you".





Não só Jedis aparecem no universo Star Wars, mas Siths (Jedis que utilizam a Força para o mal, considerados do Lado Negro da Força), alguns andróides (como o C3P-O, R2D2), grandes Mestres Jedis (Mestre Yoda) e alguns seres estranhos (Jabba), um Império Galáctico, a República, a Aliança Rebelde...




Eu precisaria de um post extremamente longo para explica somente um dos filmes. Mas hoje será só a comemoração do dia Star Wars.




                                                   Portanto, May the Force Be With You!





quinta-feira, 2 de maio de 2013

O sopro da morte


Peter vai andando pela cidade. Do que será que o irmão dela tem medo? Pergunta para si mesmo. Ele começa a lembrar do inicio do acontecimento com Laura. Naquele dia, lembra-se ele, Laura saiu em disparada em direção à escada leste, que era a mais próxima da sala de aula. Mas no momento que ela nos viu, ela se dirigiu à escada oeste, que era a mais longe de nossa sala. Será que se ela tivesse tomado a escada leste, teria evitado esse acidente? Por que será que ela mudou de ideia? Ela me viu u viu Miki, portanto... Peter para em frente a uma caminhonete estacionada. Na caçamba, há vários vidros grandes, amarrados à suportes.
-Olha quem eu encontro! – gritou uma voz feminina.
Uma garota de cabelos bem curtos e louros se aproxima de Peter. Essa garota é Luísa, ela é bem magra e está usando roupas leves e um boné. Ela se aproxima dele e pergunta:
-Está matando aula, Peter?
-Não, eu estava no hospital.
-É mesmo – diz ela, começando a rir.
-Luísa, e você? Está doente?
-Ah, sim – começando a tossir de um jeito bem falso – Cof Cof. Estou um pouco – termina de fingir a tosse e depois olha para ele.
-Luísa, você é uma excelente atriz – diz ele, rindo.
-Apesar das circunstâncias, agradeço muito seu elogio – diz ela, abrindo um sorriso.
-Agradece? – perguntou ele, intrigado.
-Sim. Isso significa que as aulas que estou frequentando estão funcionando.
-Aulas de que? – pergunta ele curioso.
-“Ser ou não ser” – começa ela, com uma cara séria, fingindo estar segurando algo – “eis a questão”.
-Ah. Você está fazendo aulas de teatro. Que legal.
-Sim, e Bru também.
-Bru? – pergunta ele, tentando se lembrar onde ele já tinha escutado esse apelido.
-Bru é a Bruna. Ela faz aulas de teatro também. Ela tem uma personalidade bem dramática, isso ajuda bastante nas aulas. Além disso, ela não é má pessoa. Por isso, eu espero que você possa compreendê-la.
-Acho que compreendo...
Nesse momento, um vento forte soprou. Uma placa de trânnsito tremeu um pouco e os vidros da caçamba começaram a balançar. A corda que prendia uma das placas desamarrou e o vidro tombou para frente rapidamente. Peter olhou para os vidros deu um pulo para frente, agarrando Luísa. Os dois caíram no chão. Ao mesmo tempo, o vidro se espatifou em milhares de pedaços ao cair no chão, exatamente onde eles se encontravam meio segundo atrás.
Peter olhou para onde eles estavam conversando e viu muitos cacos de vidro espalhados. Luísa entrou em pânico. Ela começou a chorar.
-Não. Não Nãão! Eu não quero morrer!!!
Um carro atravessou a rua ao lado deles. Dois homens saíram de dentro de uma loja, em frente à caminhonete. Eles correram em direção aos cacos, assustados.