Peter conta o que sabe à Débora. Ela ouve com bastante
atenção. Do lado de fora, poças de água começam a se formar por causa da chuva.
Duas bicicletas do lado de fora do restaurante estão totalmente encharcadas. As
placas do trânsito podem ser vistas através de seu reflexo na calçada.
O suco de Peter já esta no fim, e o chá de Débora está
esfriando.
-Então – disse ele por fim – você já tinha ouvido falar
sobre esse caso?
-Até agora não. Eu estudei em um colégio do sudeste da
cidade vizinha.
-Por causa dessa história – disse Peter, olhando para seu
copo quase vazio – que eu ainda acho que há algo ligando os fatos.
-Parece que isso está virando uma boa história de
investigação e mistério, não é? – pergunta ela, animada. Ela toma o restante do
chá, faz uma careta por ele ter esfriado. – você quer que eu te ajude a
investigar? Eu pergunto ao meu irmão sobre isso. Quando é seu próximo exame?
-Sábado, dia 6.
-Certo. Se eu descobrir alguma coisa, te ligo imediatamente.
Tome cuidado na volta para casa. É bom tomarmos cuidado com tantos
acontecimentos estranhos acontecendo nessa cidade.
Aerith Gainsborough é uma personagem desenvolvida por Tetsuya Nomura, sob influência de Yoshinori Kitase, Hironobu Sakaguchi e Yoshitaka Amano. Ela possui olhos verdes, tem 22 anos, cabelos longos e castanhos amarrados por uma fita rosa. Usa um longo vestido rosa, botas marrons e uma jaqueta vermelha, mas usa também um vestido branco e azul Ela aparece nos jogos Kingdom Hearts e Kingdom Hearts 2, Crisis Core e principalmente no jogo Final Fantasy VII, além de aparecer em Final Fantasy VII Advent Children e Before Crisis: Final Fantasy VII. Ela tem uma música tema que é tocada em várias partes do jogo e do filme.
Aerith é filha de Efalna (uma Cetra) e o Professor Gast Faremis, em Icicle Inn. Ela, portanto, é metade humana e metade Cetra. Quando ela tinha 12 dias de vida, Professor Hojo, um pesquisador da Shinra, matou seu pai e levou ela e a mãe para submetê-las a experimentos. Sete anos depois, mãe e filha conseguem escapar da Shinra. As duas entram em um trem, descem no Setor 7 e lá está Elmyra, uma jovem que espera que seu marido volte da guerra de Wutai. Efalna pede para que Elmyra cuide de Aerith e a mantenha a salvo. Dito isso, Efalna morre.
4 anos se passam e Emyra cuida de Aerith como se fosse sua filha, no Setor 5. Infelizmente, a Shinra localiza novamente a garota e envia Tseng, um Turk para tentar levá-la à Shinra novamente, mas Aerith recusa. Em paralelo, a guerra de Wutai estava acabando com a maior parte dos recursos da Shinra e o projeto Neo Midgar, que necessitava dela, foi deixado de lado. No entanto, Aerith continuava ouvindo o planeta conversando com ela, mas ela não admitiu isso e escondeu esse fato de todos, com exceção de sua mãe adotiva. Ela viveu a maior parte de sua vida no Setor 5, uma área que foi desolada pelos reatores Mako. Isso faz com que nada vivo possa crescer na área.
Zack e Aerith
Porém, uma pequena parte do Setor 5 há flores, que Aerith passa a cultivá-las em uma igreja abandonada. Um dia, um membro da SOLDIER 1st class (um esquadrão de guerreiros da Shinra), Zack Fair cai na região inacabada da igreja e Aerith cuida dele. Eles ficam amigos e Zack sugere a ela que ela venda as flores que cultiva. Além disso, como forma de agradecimento, Zack diz a ela que eles sairão em um encontro, o que realmente acontece.
Eles vão ficando mais próximos e se encontram algumas vezes, apesar de vários contratempos e as missões de Zack. Antes de sair em sua última missão, Zack decide passar mais tempo com Aerith e a ajuda a fazer um carrinho onde ela possa carregar suas flores para poder vender. Enquanto busca os materiais, um garoto rouba a carteira de Zack e quando ele consegue alcançar o garoto, o jovem conta que a sua própria carteira (a carteira do garoto) foi comida por um monstro. Zack decide enfrentar o monstro a fim de recuperar a carteira do garoto. Após derrotar o monstro, Aerith fica feliz com sua atitude, apesar de ela ter uma relutância com lutas, em especial os SOLDIER. Ela os descreve como “amantes incondicionais de combates”. A relação dos dois é fortalecida depois desse fato.
Algum tempo depois, Zack dá de presente a ela a fita rosa que ela usa para prender os cabelos. Essa vira sua marca, pois ela utiliza a fita até o restante da história. Aerith diz à Zack que ela tem 23 pequenos desejos e ele pede para que ela anote-os em um papel e o entregue a ele. Aerith diz que ele não se lembrará de todos os 23 mini-desejos, então ela os resume em apenas um “Eu gostaria de passar mais tempo com você”. No entanto, essa foi a última vez que eles se encontraram, pois Zack foi enviado a uma missão em Nibelheim.
4 anos se passam desde a partida de Zack. Aerith vende flores à Rude, um Turk. O grupo AVALANCHE tenta chamá-la para participar do grupo, mas Rude consegue convencer Aerith a evitá-los. No entanto, Rude é derrotado por um dos membros do grupo e o líder deles, Elfe vai até a igreja onde a garota cultiva suas flores, para conversar com ela. Ele então fala que a intenção do grupo é derrotar a Shinra e proteger a Terra Prometida. No entanto, um Turk está espionando a conversa dos dois. Elfe entra numa briga com o Turk e acaba ferido, mas Rude permite que Aerith fuja.
Final de Crisis Core
Aerith não se esqueceu de Zack. Ela escreveu um total de 89 cartas a ele, porém quem tinha posse das cartas era Tseng. Tseng envia os Turks para procurar Zack antes do exército da Shinra, a fim de poder lhe entregar as cartas. No entanto, os Turks não conseguem encontrar Zack. Ele acaba por ser morto pelo exército. No momento de sua morte, Aerith olha para o céu, com um olhar apreensivo, mas ela não sabe o que de fato ocorreu. Ela acredita que Zack encontrou outra mulher, por isso não respondeu nenhuma de suas cartas nem voltou à Midgar.
Alguns anos depois, um rapaz, Cloud Strife cai dentro da igreja onde Aerith cuida das flores. Esse rapaz é um mercenário e ex-membro da Shinra. Dentro da igreja, Reno, um Turk, tenta capturar Aerith, mas ele não consegue. Depois disso, Aerith pede a Cloud que ele seja sua guarda-costas, em troca de um encontro. Cloud aceita meio relutante. No entanto, Aerith é capturada, mas o grupo AVALANCHE (Barret e Tifa) consegue salvá-la e todos saem de Midgar, em busca de Sephiroth, um ex-SOLDIER e para tentar busca um pouco mais de informações sobre sua origem.
Após tentar impedir que Sephiroth roubasse a Black Materia, Aerith segue sozinha em direção de Forgotten City. Cloud, e seus amigos decidem ir atrás dela e a encontram em um altar rezando. Ela abre os olhos, sorri para Cloud, mas Sephiroth surge de repente e mata Aerith. A White Materia que estava presa na sua fita de cabelo e foi adquirida por sua mãe cai no altar e vai em direção ao rio que corre no local. Cloud, após lutar contra uma encarnação de Jenova, carrega Aerith e a deposita no rio.
Aerith vai até Forgotten City para invocar a White Materia Holy, que seria a única Materia capaz de deter a Black Materia. Ela consegue invocar a Materia antes de morrer, o que acaba protegendo o planeta onde eles vivem contra um choque de um meteoro, pois ela consegue invocar o Lifestream, ou força vital do planeta, flui da superfície e faz uma barreira e empurra o meteoro para fora do planeta.
Dois anos depois, Aerith "ajuda" Cloud dando um impulso final para que ele consiga derrotar uma invocação feita por Loz, Yazoo e Kadaj.
Depois, começa a chover e essa chuva cura as pessoas que tinha Geostigma. Sua ultima aparição é feita dentro da Igreja que ela cultivava as flores, junto com Zack
o jogo tem esse visual. Cloud
Ficou meio perdido? Não se preocupe. É muito difícil falar da vida de um personagem sem mencionar tudo que acontece durante toda a história.
Para você entender um pouco melhor, se não conhece a história:
Final Fantasy VII é um jogo criado pela Square Enix e foi lançado no ano de 1997 e foi, provavelmente, o jogo mais famoso da série. Muitos são os acontecimentos do jogo e acabou que ele teve alguma copilações, como Final Fantasy VII Crisis Core, que é um jogo que mostra os acontecimentos anteriores aos de Final Fantasy VII e tem como personagem principal Zack Fair; Before Crisis, que é um jogo móvel que mostra 6 anos antes dos acontecimentos de FFVII; Dirge of Cerberus que tem como protagonista Vincent Valentine; e os filmes Last Order e Advent Children, sendo que Last Order ocorre antes do jogo e o Advent Children ocorre 2 anos depois do jogo.
Glossário, para você boiar um pouco menos:
Cetra – Também conhecidos como Ancient. Uma raça poderosa que habitou o planeta do jogo milhares de anos atrás. Eles tinham um conhecimento superior aos dos habitantes e podiam manipular o Lifestream. Desapareceram com a chegada de Jenova. As últimas Cetras foram Ifalna e Aerith.
Jenova – forma extraterrestre que caiu no planeta e destruiu boa parte do planeta, 2000 anos antes dos acontecimentos de Final Fantasy VII. Foi encontrada pela Shinra e suas células foram usadas em experimentos. Caiu na Northem Crater.
Shinra – empresa que descobriu uma forma de usar o Lifestream do planeta e transformá-lo em energia, utilizando vários reatores espalhados pelo mundo.
Projeto Jenova – projeto realizado pelo Professor Gast, chefe do departamento de pesquisa da Shinra. O objetivo era recriar um Ancient, para controlar os poderes da terra. Os experimentos foram realizados em Nibelhein.
Lifestream – energia que flui pelo planeta e tem a habilidade de criar vida. Ao se extinguir, a vida volta a fazer parte do Lifestream.
Mako – Reatores que retiram o Lifestream do planeta e permitiu o progresso dos humanos. Porém fui utilizada principalmente para fins bélicos.
Materias – contém uma pequena parte do planeta e canalizam a sua energia permitindo ao usuário ou objeto utilizar da sua magia. Há várias delas para diferentes fins. A White Materia é uma usada para proteger o planeta e a Black Materia é usada para tentar destruir o planeta.
SOLDIER – soldados de elite da Shinra. Os SOLDIERS passam por experiências e tem células de Jenova implantadas. Há os SOLDIERS 1ST class, 2nd class e 3th class. Os 1st class são os mais fortes e importantes.s nele
Professor Hojo – professor cientista da Shinra que não liga para a vida de suas cobaias.
Turks – nome não oficial do setor de investigação de assuntos gerais da Shinra. Eles executam trabalhos sujos e recrutar candidatos a SOLDIER.
AVALANCHE – grupo que quer acabar com o poder da Shinra e salvar a vida do planeta. Apesar dos bons motivos, acaba por tomar medidas violentas, por isso é tomado como grupo terrorista pela Shinra. Liderado por Barret e tem vários outros membros, entre eles Tifa e Cloud.
Sephiroth – o melhor soldado da SOLDIER, mas que foi criado a partir de experiências com as células de Jenova. A mãe que deu a luz a ele era Lucrecia. Ao saber de sua origem, se revolta com a Shinra, destrói Nilbelhein e decide destruir o planeta.
Mapa do Planeta
Nibelhein – pequena aldeia localizada em uma montanha no sopé de Monte Nibel. Cidade natal de Cloud Strife e Tifa Lockhart. Foi devastada por Sephiroth.
Midgar – capital e base da Shinra.
Setor – são oito setores que dividem a cidade de Midgar.
Wutai – cidade ao ocidente do planeta, isolado em uma ilha cheia de montanhas.
Icicle Inn – cidade ao norte do planeta que fica na parte congelada do Continente Norte.
Forgotten City – cidade que antes era a capital dos Ancients
Peter se lembra de Laura sair correndo da sala e para
assustada diante dele e de Miki. Depois, ele se lembra de ter visto Miki na
chuva. Isso o faz pensar um pouco. Ele também se lembra da estranha conversa
que teve com Miguel e Peter no seu primeiro dia na escola. A conversa sobre ele
acreditar em sobrenatural.
-Débora, será que seu irmão já mencionou o nome de Miki
Yuki?
-Miki? Miki Yuki? Quem é essa?
-É uma aluna da turma B. seu irmão já falou sobre ela?
-Eu já te disse – disse ela franzindo a testa – eu não
converso muito com ele. Não somos muito próximos.
-Ah. É que sobre o que eu te prometi dizer, tem ligação com
ela. Miki Yuki é a garota com o tapa olho. Ela que foi ao necrotério naquele
dia. E ela possui algo que a difere do resto da classe.
-Ela age de forma estranha na sala?
-Não é isso. Inicialmente achei que ela sofria preconceito
por parte da sala. Porém, um amigo meu disse para não andar por aí com algo que
não existe. E parece que todos os alunos têm medo dela. Mas essa não é a
palavra adequada.
-Algo que não existe?
-Ela me disse que nenhum dos alunos consegue enxergá-la.
Depois que ela me disse isso, o acidente com Laura aconteceu.
-Mas, se você pensar de forma racional – disse ela, pensando
– chegará à conclusão que tudo não passa de uma coincidência. Quero dizer, não
acho que tenha alguma relação entre Miki e o acidente.
-Mas – disse Peter, quase pensando – apesar de não saber
qual a ligação entre elas, tenho a sensação que os fatos estão interligados.
Ah, sim. Tem outro evento que está me incomodando. É sobre um fato ocorrido 25
anos atrás.
Peter fica mais um tempo no hospital e sai. Está chovendo
novamente. Peter pega seu guarda chuva e antes de abri-lo, olha a ponta, com um
olhar muito triste. Ele lembra-se de Laura no dia que ela o acompanhou até em
casa e depois a imagem de seu corpo em cima da sombrinha, e o sangue
espalhando-se no chão vieram a sua mente. Um carro passa na sua frente. Débora
aparece com uma sombrinha, debaixo da chuva, caminhando na direção dele. Ela
vem de outra entrada do prédio.
-Bom, parece que você não terá que cuidar de mim tão cedo –
diz Peter feliz.
-É uma pena – disse ela, brincando – é um pouco tarde, mas
você quer almoçar comigo?
Débora e Peter vão para um pequeno restaurante. Eles pedem a
comida e conversam um pouco sobre os “mistérios” acerca da garota que morreu dois
meses atrás.
-Então, Yuki Kaoru é prima da garota com o tapa olho, Miki?
Bem, apesar de não conversar muito com meu irmão, ele me contou algumas coisas
interessantes. Ele disse que a turma tem algo de anormal. Espera, essa não é a
palavra certa. Algo de não natural. Ele não me falou mais nada, nenhum detalhe.
Peter, você sabe os detalhes do porque sua sala ser especial?
-Não, não sei muita coisa. Eu sei que tem algo de muito
estranho, mas por mais que eu pergunte, os meus colegas de sala se recusam a falar.
-É mesmo? Bom, meu irmãozinho parecia muito assustado. É
somente um palpite.
-O que você quer dizer com isso?
- Ele não acredita que o acidente que ocorreu seja um
acidente.
-Ele não acha que foi um acidente? Acha que ele está
assustado por esse motivo?
-Não sei – respondeu ela, bebendo um pouco de chá.
A sala está silenciosa com o ocorrido. Todos estão
assustados e tristes. O ar dentro da sala ficou muito pesado. Um vaso com uma
flor branca foi colocado na mesa de Laura. Além disso, alguns estudantes
colocaram um buquê de flores na escada onde ocorreu o acidente e uma foto dela.
Peter, porém, não foi à escola. Sua doença parece ter
surgido novamente e ele voltou ao hospital. Seu médico observa os resultados de
vários exames e conclui que o que Peter passou foi um grande susto, mas o
adverte para manter o repouso, não participar das aulas de educação física. Ele
também pede que Peter faça chek-ups todo fim de semana, para garantir q a
doença não está voltando.
Peter está conferindo seu celular na sala de espera, ante de
ir para casa e Débora aparece.
-Peter, como você está? Fiquei sabendo que presenciou uma
cena horrível. Isso pode piorar sua saúde.
-Hum, você ficou sabendo? – perguntou Peter, curioso.
-Foi meu irmãozinho que contou – disse ela, abrindo um
pequeno sorriso – ele estuda na mesma sala que você. É o Felipe, do time de
basquete.
Peter se lembra do garoto. Ele é magro, alto e lembra um
pouco a Débora.
-Eu já deveria ter ido para casa, mas o hospital está cheio
de pacientes. Eu sinto que tem algo de estranho acontecendo nessa cidade. Teve
também aquele acidente...
-Você fala da garota que morreu dois meses atrás?
-Não se esforce muito, viu? Bom, eu vou terminar de atender
os pacientes. Até mais.
Ele estava exausto, o suor gotejando pela testa brilhante, a respiração ofegante, o coração pulsando rápido e o sangue espirrado no rosto já está seco.
Quase todos ao seu redor já estavam mortos, os corpos jogados no chão poeirento, o cheiro de sangue podia ser visto. Havia apenas meu oponente em meio aos cadáveres. A espada pesada em punho, a viseira abaixada, o capacete e a cota de malha, antes reluzente, estavam agora de um vermelho fosco.
O sol começava a descer no horizonte, os abutres já se alimentavam do amontoado de carne morta. Eu sabia que ambos estávamos muito cansados para lutar, então descansamos.
O restante dos homens, os que ficaram nas tendas, ajudaram a recolher nossos amigos mortos, fizemos os rituais fúnebres, oramos aos deuses para que ajudassem na vitória do dia seguinte. Enquanto jantávamos, conversamos sobre as mulheres que ficaram sem seus maridos e eu pensei em Sofia, minha noiva. Choramos pelos companheiros mortos, nossos irmãos de espada.
Minha noite foi agitada, visualizando a manhã seguinte, minha batalha com meu oponente.
A manhã finalmente chegou. Calcei minhas sandálias, minha cota de malha, meu capacete, peguei minha espada e meu escudo.
Parti sozinho para o campo que antes abrigava as almas inquietas que não haviam cruzado o Estige e foram habitar os Campos Elísios.
Meu oponente já estava com a espada em sua mão esquerda, o escudo na direita. A roupa dele agora reluzia um raio de sol que voltava a esquentar a areia.
Começamos a rodar em círculos, sempre um de frente para o outro, nos aproximando mais e mais. Ele não me atacou primeiro, o que foi uma surpresa. Quando estávamos bem próximos, investimos nossas espadas contra o outro e lutamos ferozmente. O único barulho que se ouvia era o baque de nossas lâminas e o pulsar do coração.
Eu aproveitava minha defesa para tirar vantagem e evitar seus ataques. Ele era muito ágil, forte e parecia não cansar tanto quanto eu. Mas isso não era um problema.
Dei um ataque em sua cabeça, fazendo voar seu capacete. Enquanto preparava meu golpe final, meu inimigo virou o rosto para me olhar nos olhos.
Era minha Sofia.