A sala está silenciosa com o ocorrido. Todos estão
assustados e tristes. O ar dentro da sala ficou muito pesado. Um vaso com uma
flor branca foi colocado na mesa de Laura. Além disso, alguns estudantes
colocaram um buquê de flores na escada onde ocorreu o acidente e uma foto dela.
Peter, porém, não foi à escola. Sua doença parece ter
surgido novamente e ele voltou ao hospital. Seu médico observa os resultados de
vários exames e conclui que o que Peter passou foi um grande susto, mas o
adverte para manter o repouso, não participar das aulas de educação física. Ele
também pede que Peter faça chek-ups todo fim de semana, para garantir q a
doença não está voltando.
Peter está conferindo seu celular na sala de espera, ante de
ir para casa e Débora aparece.
-Peter, como você está? Fiquei sabendo que presenciou uma
cena horrível. Isso pode piorar sua saúde.
-Hum, você ficou sabendo? – perguntou Peter, curioso.
-Foi meu irmãozinho que contou – disse ela, abrindo um
pequeno sorriso – ele estuda na mesma sala que você. É o Felipe, do time de
basquete.
Peter se lembra do garoto. Ele é magro, alto e lembra um
pouco a Débora.
-Eu já deveria ter ido para casa, mas o hospital está cheio
de pacientes. Eu sinto que tem algo de estranho acontecendo nessa cidade. Teve
também aquele acidente...
-Você fala da garota que morreu dois meses atrás?
-Não se esforce muito, viu? Bom, eu vou terminar de atender
os pacientes. Até mais.
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