sexta-feira, 30 de agosto de 2013

A morte

A área onde o elevador despencou foi isolada para averiguações. Há várias pessoas cuidando de cada detalhe. Várias fotos foram tiradas para que possa ser chegada a uma conclusão do porque que o elevador caiu. O que restou do corpo de Débora foi retirado do local. Seu celular foi recolhido, na esperança de fornecer algo de importante. Há uma enfermeira no local, falando um pouco sobre Débora. Ela diz que ela e Peter tinham gosto literário em comum. Peter vai até o hospital à noite, e não consegue acreditar no que seus olhos lhe mostram. Ele volta para casa, muito triste.  Ele conta o caso à sua avó.
-Débora não era aquela enfermeira nova que cuidou de você no mês de abril?
-Sim. Estou preocupado com o irmão dela. Ele estuda na minha turma.
-Oh, que tragédia. Uma colega de classe morreu faz pouco tempo, não é? – pergunta sua vó.
-Um funeral deve ser feito quando uma pessoa morre – diz seu avô, dentro de um quarto – depois da morte sempre haverá um funeral. Estou cansado de funerais. 

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